segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Projeto Político Pedagógico

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADO DO CEARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SME
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL RAIMUNDO PESSOA
CÓDIGO: 23166002 - CNPJ Nº 03.147.562/0001-50 / RECREDENCIADA PELO PARECER Nº015/11
DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CME VALIDADE: 31/12/2013
TELEFONES: 88.3587.9009 / 88. 8826.2333 -ZONA RURAL (SÍTIO GAVIÃO-S/N) –
E-MAIL: raimundopessoa.seduc.jn@gmail.com


 

PPP


PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO
(ENSINO FUNDAMENTAL)



Juazeiro do Norte-Ceará
2013-2014

 

SUMÁRIO



IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA................................................................................................03

I – INTRODUÇÃO......................................................................................................................05

II – JUSTIFICATIVA..................................................................................................................07

A – Referencial Teórico...................................................................................................................08

B – Procedimentos..........................................................................................................................10

C- Perfil do Aluno...........................................................................................................................12

III – OBJETIVOS........................................................................................................................13

IV – GESTÃO ESCOLAR...........................................................................................................16

V – DOS PRINCÍPIOS DE CONVIVÊNCIA............................................................................17

VI – CONSIDERAÇÕES SOBRE CURRÍCULO.....................................................................18

VII – BASE CURRICULAR.......................................................................................................21

VIII – MATRÍCULA...................................................................................................................23

IX – TRANSFERÊNCIA.............................................................................................................24

X – PROCESSO DE AVALIAÇÃO............................................................................................25

XI – PROMOÇÃO E PERMANÊNCIA....................................................................................28

XII – RECUPERAÇÃO...............................................................................................................29

XIII – CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................30
 

 

 




IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA


A Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Raimundo Pessoa, localizada no Sítio Gavião S/N - Zona Rural de Juazeiro do Norte - oficializou-se como “Escola de 1º Grau” do município conforme o Decreto número 385 de 21 de setembro de 1979, declarado pelo Prefeito Ailton Gomes de Alencar, o que tornou público o ato de criação legal da referida escola. Atualmente funciona nos dois turnos, matutino e vespertino, oferecendo formação da Educação Infantil ao 9º Ano e perfazendo um total de 12 turmas; 14 docentes e 196 alunos matriculados de acordo com o EducaCenso 2013.
         Devido à necessidade de nortear as propostas didático-pedagógicas para o biênio 2013/2014, Núcleo Gestor, Docentes, Discentes, Servidores e Pais de Estudantes se reuniram a fim de refletir e decidir teorias com intentos de concretizá-las com ações coletivas e renovadoras. Aqui estão lançadas as posições conjuntas de Orientações, Diretrizes e Objetivos que visam a formação do cidadão, a partir da articulação dos diversos saberes envolvidos no processo educacional e nos processos sociais de aprendizagem.
         Este Projeto Político Pedagógico é um instrumento de gestão que expressa a proposta educativa da E.M.E.I.F. Raimundo Pessoa, definindo os rumos, os intentos e os processos que ela utilizará para cumprir as metas e objetivos aqui estabelecidos, em conformidade com:

ü    A Constituição da República Federativa do Brasil
ü    A LDB – Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional;
ü    As Resoluções do CNE – Conselho Nacional de Educação;
ü    O Documento Base Final da CONAE - Conferência Nacional de Educação;
ü    O Plano Nacional Articulado de Educação 2011-2020;
ü    As diretrizes do CEE-CE – Conselho Estadual de Educação do Ceará;
ü    As normas do CME - Conselho Municipal de Educação;
ü    As Orientações da Secretaria Municipal de Educação de Juazeiro do Norte;
ü    O ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente;
ü    Os PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais
ü    O Programa Nacional do Livro Didático – PNLD Campo
ü    As Políticas Públicas para a Educação do Campo.
ü    As Políticas Nacionais para a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
ü    As Normatizações para a Reorganização do Ensino Fundamental de 9 Anos
            


























PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA MUNICIPAL

DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL RAIMUNDO PESSOA



I – INTRODUÇÃO

Deparamo-nos hoje, mais do que em qualquer tempo, com desafios imensos postos à escola pública, aos professores e educadores de modo geral. As mudanças sociais em todo o mundo se processam aceleradamente, impondo a todos novos modos de viver e conviver, novos aparatos tecnológicos, novos valores sociais e culturais, enquanto as velhas concepções educacionais insistem em manterem-se ativas, criando contingentes de adolescentes e jovens desprovidos de condições intelectuais para enfrentar os desafios que a sociedade lhes impõe.
Nessas condições, os professores, agentes diretos dos processos educacionais, acumulam frustrações e desesperanças, diante de um significativo contingente de crianças e adolescentes que apresentam severas dificuldades de aprendizagem, para as quais as inúmeras tentativas se revelam, quase sempre, ineficazes.
Enfrentar essa situação exige, portanto, iniciativas inovadoras quanto aos procedimentos didático-pedagógicos, incluídos os de avaliação, como também uma especial atenção à diversidade e à inclusão das comunidades interna e externa da escola no processo.
Além disso, o desafio exige investimentos intensos na qualidade de ensino, com efetivo suporte pedagógico, que possibilitem superar as necessidades de aprendizagem ao longo do período letivo, a fim de que os estudantes tenham possibilidades de, sozinhos, percorrerem o caminho do desenvolvimento cognitivo, condições essas que devem ser identificadas por meio de um conjunto de procedimentos avaliativos.
A proposta que ora apresentamos, baseada no sistema da escola de 9 anos, está plenamente respaldada na legislação vigente, inclusive faz-se com menção ao artigo 57 do Capítulo IV, da Lei nº 8069/90 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, afirmando que “o Poder Público estimulará pesquisa, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório”.
Atentar-se-á para o que preconiza o Artigo 58 da LDB, o qual entende a educação especial como modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência.
Ainda, vale ressaltar que o sistema da Escola de Ensino Infantil e Fundamental Raimundo Pessoa que estamos procurando implantar deve garantir, pelo trabalho árduo, a aprendizagem de todos, respeitando seus ritmos e condições individuais.























II – JUSTIFICATIVA

A educação envolve processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Em todas essas instâncias há princípios norteadores que fundamentam as ações formais ou informais. No caso da escola, responsável pela educação formal, não poderia ser diferente. É por isso que essa proposta entra em vigor, a fim de ser suporte basilar para a equipe de gestão do ensino e da aprendizagem nesta Instituição de Ensino Infantil e Fundamental.  
Considerando que a sociedade se transforma e evolui com base na informação e produção do conhecimento, essa proposta pretende ser flexível, adotando medidas necessárias de acordo com o atual contexto sócio econômico e cultural local, levando em consideração as particularidades inerentes às Políticas para a Educação do Campo. Também, visa levar o aluno a ter consciência do processo social no qual está inserido, desafiando-o a assumir uma postura política que, ao mesmo tempo em que denuncia as injustiças sociais, propõe alternativas baseadas no conhecimento adquirido.
Baseados nessa concepção, propomos uma escola estruturada na liberdade de pensamento, que trabalhe e respeite a individualidade do aluno, para que assim ele possa construir sua autonomia e saiba agir com a responsabilidade necessária ao convívio social.










A - REFERENCIAL TEÓRICO


No mundo moderno a formação da ideia de educando e de seu desenvolvimento está amparada em diferentes áreas do conhecimento, fazendo com que a Pedagogia incorpore todas em concepções que abrangem a Psicologia, a Antropologia, a Sociologia e a Filosofia.
Nestas concepções o sujeito se constrói, a partir de suas interações com o outro e com o meio, sendo tais concepções essenciais para o desenvolvimento intelectual e psicológico da criança.
Para Piaget o pensamento se constrói através da ação e, o desenvolvimento infantil, se dá a partir das relações que a criança possa estabelecer com o mundo.
Segundo Vygotsky, o desenvolvimento intelectual da criança é resultante de sua relação com o mundo que, por sua vez, se compõe das interações e fornece, por meio dessa interação, as condições para o estabelecimento e desenvolvimento de todas as atividades do pensamento e do processo de construção de aprendizagem.
No Ensino Fundamental as correntes psicogenéticas e sócio-históricas estão concebidas em um processo incessante de busca de compreensão, de organização, de transformação da realidade, onde a ação humana é atrelada ao saber.
No decorrer deste período, o educando, segundo Piaget, está gradativamente passando para a forma adulta de pensar, e isso faz com que os seus processos sejam semelhantes aos dos adultos.
Vygotsky, por sua vez, aponta para a necessidade das pessoas dialogarem, duvidarem, discutirem, compartilharem e questionarem saberes onde há espaço de transformação para as diferenças, para o erro, para as contradições, para a colaboração mútua e para a criatividade.
Reafirma-se então, nestas teorias, a concepção da criança como cidadã, como sujeito histórico, criadora de cultura, devendo sua educação ter o mesmo grau de qualidade exigido para a Educação Infantil.
Dessa forma, fundamentados no desenvolvimento apresentado por Piaget e na proposta sociointeracionista de Vygotsky, a Escola de Ensino Infantil e Fundamental Raimundo Pessoa se lança a considerar as fases por que passam os alunos, bem como as possibilidades construtivistas proporcionados pelo contato interativo-social. 
Também, a nossa concepção de educação está fundamentada no pensamento pedagógico assumidamente político do patrono da educação brasileira: Paulo Freire. Dessa forma, o objetivo maior da educação em nossa instituição é conscientizar o aluno, buscando conduzi-los a entender sua situação de oprimido e agir em favor da própria libertação.
Como a maior parte do público ao qual atendemos pertence às parcelas desfavorecidas da sociedade, propomos uma prática pedagógica que possa desenvolver a criticidade dos alunos, por meio de uma educação que não seja “bancária” (aquela em que o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, ou transfere informações), mas uma educação libertadora, que viabilize a construção coletiva dos conhecimentos e torne os indivíduos cidadãos partícipes e emancipados.
Respeitados os educadores progressistas e aqueles educadores conservadores e independentemente das opções políticas e ideológicas, de modo geral entendemos, como Paulo Freire, que a reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática, sem a qual a teoria pode se tornar irrelevante, enquanto a prática possa se transformar em ativismo.
Por isso, o nosso pensamento se vincula às ideias freirianas explicitadas em sua Pedagogia da Autonomia, cujas diretrizes levam-nos a depreender que ensinar exige: rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes dos educandos, criticidade, estética e ética, corporeificação da palavra pelo exemplo.
Ainda, ensinar exige: risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação; reconhecimento e assunção da identidade cultural; consciência do inacabamento; reconhecimento de ser condicionado; respeito à autonomia do ser do educando; bom senso; humildade, tolerância e luta em favor dos direitos dos educadores; apreensão da realidade; alegria e esperança; convicção de que a mudança é possível; curiosidade; segurança, competência profissional e generosidade; comprometimento; compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo; liberdade e autoridade; tomada consciente de decisões; saber escutar; reconhecer que a educação é ideológica; disponibilidade para o diálogo e, por fim, querer bem aos educandos.


B - PROCEDIMENTOS

A Escola de Ensino Infantil e Fundamental Raimundo Pessoa está comprometida com a construção de uma educação baseada na liberdade de pensamento, que respeite e trabalhe a individualidade de cada um, promovendo a comunhão participativa de toda a comunidade escolar. Para isso, propõe:

ü  qualificar o processo de ensino-aprendizagem, onde o aluno seja o sujeito do processo e seu principal objetivo seja aprender a aprender;

ü  fomentar na equipe pedagógico-administrativa o interesse pela qualificação do ensino;

ü  revalorizar o convívio familiar;

ü  sistematizar a prática curricular através de ações metodológicas e didáticas que garantam um projeto de escola progressista e transformadora, o que modifica crítica e criativamente o contexto.

Para isso requer:

ü  uma educação libertadora (nos princípios da Pedagogia Crítica do filósofo e educador Paulo Freire) que proponha-se a formar sujeitos críticos, competentes, autônomos e participativos, para que eles possam atuar coletiva, dialógica e democraticamente de forma coerente na sociedade;

ü  uma escola democrática, aberta e participativa;

ü  uma proposta educacional na qual o aluno constrói autônoma e coletivamente os seus conhecimentos;

ü  uma escola integrada com a família, discernindo os papéis de cada um.


No efetivo exercício dessa democracia, ter-se-á uma escola aberta a ideias, propostas educativas e transformações, o que fará com que alunos e professores sintam-se motivados a ser agentes de transformação. Nesse sentido, o educando poderá ser sujeito do seu próprio desenvolvimento, e a escola viabilizará a promoção da dignidade de cada um, do seu bem-estar, com vistas ao encaminhamento de condições mais justas de vida para a comunidade, enfim, sendo uma Instituição Educacional na qual todos participem com objetivos comuns, de forma eminentemente democrática e, por isso, com perspectivas dialógicas.



















C - PERFIL DO ALUNO

Um homem livre, capaz de analisar criticamente e exercitar a sua cidadania, assumindo seu papel de elemento promotor de uma nova sociedade apoiada no respeito e na dignidade humana é o perfil que se pretende dos discentes.
Dessa forma, a escola experimentará realizar o exercício de uma nova sociedade quando os educadores:

ü  despertarem para a existência do seu próprio espaço, desenvolvendo seu senso crítico, tornando-se sujeitos da história;

ü  mantiverem-se disponíveis e abertos ao transcendente, em busca de um sentido para a vida;

ü  experimentarem e escolherem ações que os levem a desenvolver noções de liberdade, de criatividade, de participação e respeito, de forma a construir sua própria identidade e optem por escolhas responsáveis;

ü  aprofundarem seus estudos, pesquisas, buscarem novas informações e construírem seus conhecimentos através de estratégias que levem a autorrealização e ao exercício consciente da cidadania;

ü  comprometerem-se com a promoção da justiça e da dignidade humana, fundamentados nos direitos humanos e princípios de solidariedade.







III - OBJETIVOS

        
“(...) a determinação das finalidades ou objetivos da educação, sejam explícitos ou não, é o ponto de partida de qualquer análise da prática. É impossível avaliar o que acontece na aula se não conhecemos o sentido último do que ali se faz. Mas, ao mesmo tempo, as intenções educacionais são tão globais e gerais que dificilmente podem ser instrumentos de atuação prática no âmbito tão concreto da sala de aula. Os grandes propósitos estabelecidos nos objetivos educacionais são imprescindíveis e também úteis para realizar a análise global do processo educacional ao longo de toda uma série e, sem dúvida, durante todo um ciclo ou uma etapa. Mas quando nos situamos no âmbito da aula, e concretamente, numa unidade de análise válida para entender a prática que nela acontece, temos que buscar alguns instrumentos mais definidos. A resposta á pergunta "por que ensinar?" devemos acrescentar a resposta a "o que ensinamos"?, como uma questão mais acessível neste âmbito concreto de intervenção.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artimed, 1998.


OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL RAIMUNDO PESSOA

A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, sua formação contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Nossa escola, a fim de garantir o cumprimento da finalidade proposta, deverá:

o   Universalizar o acesso à escola e assegurar a qualidade do atendimento garantindo a permanência do aluno com sucesso nas suas aprendizagens;

o   Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização da diversidade, considerando a forma singular com que cada aluno se aproxima e se apropria do conhecimento, exercendo no convívio escolar as relações de respeito e cooperação;

o   Socializar o conhecimento historicamente construído, de forma que seja reelaborado, com suas peculiaridades sócio-culturais;

o   Oportunizar aprendizagens para a formação de sujeitos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade, solidariedade, percebendo-se responsável na sociedade.


OBJETIVOS GERAIS – ENSINO FUNDAMENTAL


“Ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.”
Paulo Freire


Ao final do ensino fundamental, o aluno deverá ser capaz de:

o   Considerar as situações comunicativas e o contexto social para comunicar-se, aprimorando o uso da linguagem nas suas diferentes formas de expressão: verbal, matemática, gráfica, corporal e artística.

o   Perceber-se como sujeito que depende, integra, atua e modifica a natureza, conscientizando-se da importância de sua preservação para a melhoria da qualidade de vida.

o   Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens comuns que devem ser promovidos por ações individuais, coletivas e do poder público.

o   Formular e resolver situações-problema a partir da realidade, fazendo uso de estratégias pessoais, criatividade, análise crítica e pensamento lógico.

o   Desenvolver uma visão histórico-crítica e uma postura participativa no mundo, utilizando-se do diálogo, do respeito, da cooperação e da solidariedade nas situações cotidianas.

o   Construir progressivamente a noção de identidade pessoal e nacional, desenvolvendo atitudes de participação e transformação da sociedade.

o   Conhecer o Brasil nos seus aspectos: econômico, social, político e cultural, entendendo e valorizando sua pluralidade, desenvolvendo o sentimento de respeito à diversidade e de repúdio a todas as formas de discriminação.

o   Desenvolver o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, de interrelação pessoal e social.

o   Desenvolver procedimentos de busca e tratamento da informação tendo acesso às diferentes fontes e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
 





















IV - GESTÃO ESCOLAR


O projeto político-administrativo-pedagógico deverá emergir do todo, dentro de uma visão contextualizada do processo educativo sustentado teoricamente fundamentado à prática docente.
Propõe-se um projeto pedagógico onde o currículo, em primeiro lugar, não esteja separado da totalidade do social, mas que esteja historicamente situado e culturalmente denominado. E a escola é o espaço destinado à socialização do saber sistematizado, saber que tem caráter permanente e que resiste ao tempo.
No projeto da escola inovadora o princípio de Gestão Democrática, estabelecido pela Constituição e pela LDB, norteia as práticas escolares, que se desenvolvem sempre de modo coletivo, com a participação de todos os segmentos.
Participam da Gestão da Escola:
Conselho Escolar - órgão máximo da escola, pelo qual passam todas as decisões da Instituição.
Núcleo Gestor - responsável pela direção e coordenação do trabalho coletivo, tendo como funções articular, propor, problematizar, mediar, operacionalizar e acompanhar o pensar-fazer político-pedagógico-administrativo. Também, é responsável pela organização do cotidiano escolar, buscando superar, na prática, a dicotomia entre o administrativo e o pedagógico.
O Núcleo Gestor será composto pelo Diretor, Coordenador Pedagógico e Equipe Articuladora, a qual compõe a escola nos segmentos abaixo:

ü  Comunidade escolar – corpo docente, corpo discente, equipe de apoio pedagógico, equipe auxiliar de ação educativa, pais, mães ou responsáveis.

ü  Associação de Pais e Mestres;

ü  Professores estagiários e amigos da escola (voluntariado);

ü  Equipe Auxiliar de Ação Educativa: secretários de escola, profissionais de manutenção e serviços gerais, profissionais da merenda escolar;

ü  Parceiros educacionais (Associação local, entidades de classe, sociedade civil, empresas, etc.).

O projeto prevê espaços de formação e qualificação organizados em diferentes momentos, reunidos por segmento ou no coletivo da escola, numa periodicidade em conformidade com as necessidades da Instituição. Os profissionais de apoio pedagógico e da equipe auxiliar, sempre que possível, devem participar desses coletivos.


V – DOS PRINCÍPIOS DE CONVIVÊNCIA

Os princípios de convivência devem refletir a realidade da escola e são estabelecidos pelos diversos segmentos, cabendo ao Conselho Escolar discutir, avaliar e deliberar sobre os mesmos, considerando a legislação vigente e os princípios emanados das diretrizes gerais da Secretaria Municipal de Educação e Conselhos Municipal e Estadual de Educação.
 
 















VI – CONSIDERAÇÕES SOBRE CURRÍCULO

Currículo é ação, é trajetória, é caminhada construída coletivamente e em cada realidade escolar de forma diferenciada. É um processo dinâmico, mutante, sujeito a inúmeras influências, portanto, aberto e flexível. Essa concepção de currículo veicula toda uma concepção de pessoa, sociedade, conhecimento, cultura, poder e destinação das classes sociais às quais os indivíduos pertencem; portanto, referida sempre a uma proposta político-pedagógica que explicita intenções e revela sempre graus diferenciados da consciência e do compromisso social.
Sua prática é expressão da função socializadora e cultural de uma instituição no conjunto de atividades mediante as quais um grupo assegura que seus membros adquiram a experiência social historicamente acumulada e culturalmente organizada.
O currículo constitui-se não só nas oportunidades que a escola provê, mas igualmente no modo pelo qual o educando vive essas oportunidades, no sentido de ampliar sua maneira de ver o mundo. Assim, é sempre uma construção social, uma prática que revela seu compromisso com os sujeitos, com a história, com a sociedade e com a cultura.
A proposta curricular da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Raimundo Pessoa se organiza em 9 anos (1º ao 9º ano) atendendo aos educando de acordo com as suas faixas etárias, inclusive atendendo na Educação Infantil de 03 (três) a 05 (cinco) anos.
         Esta proposta, em acordo com o proposto nacionalmente pelo CNE, visa uma dinâmica de mudanças necessárias no sentido de conseguir qualidade do processo Ensino e Aprendizagem.
Os princípios que nortearão a nossa Escola serão:

o   Qualidade da educação;
o   Atendimento à diversidade;
o   Gestão democrática;
o   Autonomia
o   Valorização profissional.

Além destes princípios que são básicos, estarão aglutinados a eles outros como: sensibilidade, respeito, ética, criticidade, flexibilidade do currículo, interação, solidariedade.
Entendemos que a escola assim estruturada respeitará as fases de desenvolvimento da infância, pré-adolescência e adolescência.
Esta escola precisa ser competente e deverá encontrar o caminho para tornar o ensino prazeroso, condição necessária para despertar o interesse do educando.
Um dos conteúdos culturais que precisam ser apropriados pelas novas gerações por meio do processo educativo é o “querer aprender” e a escola não pode renunciar à tarefa de conduzir o educando a isso.
Destaca-se a importância da participação da comunidade na escola, pois dificilmente será conseguida alguma mudança sem o entendimento dos pais e responsáveis pelos estudantes, sem a sua participação na vida escolar. Fazer dos alunos sujeitos da aprendizagem bem como trazer a comunidade para a escola consiste em respeitar os seus direitos de cidadão.
Pensar na qualidade da educação traz a necessidade de considerar as condições objetivas para que isso se dê: verbas suficientes, instalações adequadas, salários dignos, condições materiais e estruturas de trabalho, além da formação e instrumentalização do professor. Também é preciso lembrar das condições subjetivas: o entendimento de que todas as pessoas podem aprender e têm direito à educação, de que a avaliação é mais um instrumento para o professor rever a sua prática, considerando o aluno como sujeito da educação.
O grande orientador do trabalho da nossa escola é o Projeto Pedagógico, que define as linhas da atuação, os objetivos e as metas que se pretende alcançar no decorrer do ano letivo.
Os planejamentos, planos de curso e planos de ação dos profissionais da educação são também importantes na direção da obtenção da qualidade de trabalho escolar, uma vez que representam o cerne da sua atuação, onde se encontram quais objetivos pretendem alcançar, que conteúdos vão propor para isso, quais atividades pretendem desenvolver, que metodologias pretendem adotar, como pretendem avaliar. Enfim, é a reflexão sobre a totalidade de sua atuação, a fim de que os alunos se apropriem efetivamente do conhecimento e se desenvolvam plenamente.
A legislação e todas as medidas implantadas, porém, não surtirão efeito sem uma formação inicial e continuada adequada do professor, sem o seu compromisso com a aprendizagem efetiva dos alunos, sem a sua predisposição para a mudança. Faz-se, pois, necessário o incentivo à auto formação contínua dos profissionais da educação desta escola.
Melhorar a qualidade da educação implica melhorar os processos de ensino e aprendizagem que ocorrem nas salas de aula, introduzir mudanças não somente naquilo que é ensinado e aprendido nas escolas, mas também na forma como se ensina e como se aprende.
Significa, ainda, trabalhar as relações dentro da escola, desta com a comunidade e de ambas com todo o sistema de educação. Esse trabalho deve ocorrer no sentido de aprimorar a gestão, transformando-a em decisões que representem o consenso da maioria, de praticar a autonomia responsável e de empenhar esforços para a conquista da inclusão de todos, como forma de atendimento dos direitos de todos os cidadãos.
Há, portanto, toda uma dinâmica de mudanças necessárias no sentido de conseguir a qualidade do processo ensino e aprendizagem: formação dos profissionais da educação, materiais didáticos e curriculares, equipamento e instalações adequadas, condições de trabalho, organização, funcionamento da escola, avaliação, serviços de apoio, garantindo a flexibilidade da unidade escolar em suas escolhas e o compromisso político dos órgãos competentes.








VII – BASE CURRICULAR

A base curricular terá como ponto de partida o educando em uma dimensão globalizadora, ampliando e organizando as experiências rumo à apropriação do conhecimento historicamente acumulado, em uma perspectiva interdisciplinar.
Esta base também será desenvolvida na forma de grandes áreas do conhecimento, onde as diversas formas de expressão interagem no processo de construção e apropriação do conhecimento, a fim de possibilitar que o aluno se perceba enquanto sujeito histórico-social.


Legislação - Componentes Curriculares

FUNDAMENTAL (Anos Iniciais e Anos Finais)

Língua Portuguesa
História
Geografia
Ciências
Matemática
Educação Física
Artes
Ensino Religioso
Estudos Regionais e Língua Estrangeira - (Exceto nos Anos Iniciais)


Nos quatro Anos Finais do Ensino Fundamental a base curricular é organizada por áreas e por relações pluri e interdisciplinares, com aulas de 50 minutos. Além das disciplinas anteriores, incluir-se-á a Língua Inglesa como língua estrangeira moderna.
Incluir-se-á, no âmbito de todo o currículo, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras, a temática da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira e Indígena, de acordo com o que preconiza a Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003, acrescido à LDB em seu Artigo 26A.
O conteúdo de música é obrigatório, porém não exclusivo, conforme declara o Parágrafo 6º do Artigo 26 da LDB, que tem como base a Lei 11.769 de 18 de gosto de 2008.
Será obrigatório o conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de materiais didáticos adequados.
Os Estudos Regionais estarão priorizando os contextos sócio-políticos, histórico-culturais, geográficos e econômicos da Região Metropolitana do Cariri cearense, contemplando a realidade contemporânea e as formas de expansão do desenvolvimento regional local.
O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito aos princípios de laicidade e à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. 
Por fim, registre-se que cada disciplina do currículo oficial de base nacional comum terá seu plano de curso anual elaborado pela equipe pedagógica e professores polivalentes e aqueles da área específica (no caso dos anos finais do ensino fundamental), fundamentados na obra do Programa Nacional do Livro Didático PNLD adotado pela escola para cada triênio, nas leis educacionais vigentes e nesta Proposta Político Pedagógica.   


 



 

 


 
VIII – MATRÍCULA


A matrícula é a vinculação do aluno à escola e será efetuada conforme diretrizes e época fixadas pela Secretaria de Educação e legislação vigente.
A matrícula na escola compreende:

o   admissão de alunos novos;
o   rematrículas de alunos já existentes;
o   admissão de alunos por transferência.

O ingresso de alunos se dá em qualquer época, respeitando a construção de seu conhecimento, a capacidade física da escola e as diretrizes contidas neste documento, mediante requerimento do pai ou responsável ou do próprio aluno, quando for maior de idade, com apresentação da certidão de nascimento e um comprovante de escolarização (fichas descritivas, históricos, relatórios, etc...).
Este requerimento deverá conter declaração expressa das normas e regulamentos da escola da qual o pai ou responsável receberá cópia no ato da matrícula.
A escola poderá reclassificar, caso necessário, os alunos recebidos por transferência. Para estes alunos será aplicada uma avaliação elaborada por uma equipe de professores, devidamente designada pela equipe gestora da escola. Esta avaliação e a reclassificação serão analisadas e aprovadas pelo Conselho Escolar e devidamente registradas no prontuário do aluno.
Para efeito de matrícula dos alunos novos sem vida escolar, deverá ser apresentada a certidão de nascimento e fotografia 3x4 recente.
A lotação de alunos por ano – 1º ao 9º - estará vinculada ao projeto político-administrativo-pedagógico da escola, sendo sua lotação máxima 30 (trinta) alunos por turma, podendo excepcionalmente ultrapassar até 15% no máximo de alunos.


IX – TRANSFERÊNCIA


Serão admitidas transferências no transcorrer de todo ano letivo de acordo com o plano político-administrativo-pedagógico da escola.
Para efeito de matrícula por transferência, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

o   documento de identidade do educando;
o   histórico escolar do educando.

A escola poderá aceitar transferência e efetuar matrícula de educandos procedentes de outros municípios, estados ou do exterior que, por motivos relevantes, não possam apresentar a documentação exigida, respeitada a legislação, o regimento e o plano político-administrativo-pedagógico da escola.
Os educandos recebidos por transferência, cujo currículo de origem indique ausência de componente curricular em relação ao da escola de destino estão sujeitos ao processo de adaptação, respeitada a legislação atualmente vigente. Caberá à escola comparar, analisar e adaptar o educando de acordo com seu plano político-administrativo-pedagógico.












X - PROCESSO DE AVALIAÇÃO


FUNÇÕES DE AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo contínuo, participativo, com função diagnóstica, prognóstica e investigativa cujas informações propiciam o redimensionamento da ação pedagógica e educativa, reorganizando as próximas ações do educando, da turma, do educador e mesmo da escola, no sentido de avançar no atendimento e desenvolvimento do processo de aprendizagem.
Na forma interna, as avaliações na escola serão realizadas durante todo o processo ensino-aprendizagem, incluindo trabalhos e pesquisas diversas, relatórios, produções, exercícios em sala e extraescolares, enfim, atividades que ampliem as possibilidades de conhecimentos pertinentes ao estudado.
No formato externo, a escola será avaliada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB – Prova Brasil e pelo Sistema Permanente de Avaliação do Estado do Ceará – SPAECE.
A avaliação para o ensino fundamental é entendida como uma tomada de decisão frente ao aproveitamento escolar evidenciado pelos resultados obtidos pelo aluno nos instrumentos utilizados e ações mediadas pelo professor e realizadas pelos estudantes. Face a objetivos essenciais determinados em seus planos de ensino, o aluno deverá ser conduzido à aprendizagem de conteúdos não aprendidos.
Será levado em consideração na avaliação o desempenho do aluno nas diferentes experiências de aprendizagem sendo que, os aspectos qualitativos preponderam sobre os aspectos quantitativos, sempre levando em consideração os objetivos propostos. Isto se aplicará a todas as disciplinas que compõem a matriz curricular.





O sistema de avaliação na EMEIF Raimundo Pessoa deve envolver:

- um acompanhamento sistemático da aprendizagem através da avaliação no processo contínuo, que possibilita a revisão (recuperação) imediata de conceitos não aprendidos;

- a avaliação do produto, através dos resultados obtidos pelos alunos em diferentes instrumentos, é traduzida numa média bimestral ou final.

A nota 5,0 (cinco) corresponde ao ponto médio de uma escala, o que pressupõe que essa nota refere-se à consecução dos objetivos essenciais determinados pelo professor.
A avaliação do rendimento do aluno possui a função de diagnóstico e de controle. Ela é qualitativa, no sentido de permitir o controle da vida escolar do aluno e permitir a efetivação de avanços que sejam significativos.

A avaliação deverá ser:

- Prognóstica/Diagnóstica – Considerar-se-ão os conhecimentos prévios dos alunos,  e  esta avaliação será entendida como suporte para as tomadas de decisão, permitindo o ajuste recíproco aprendiz/programa/metodologias de ensino/estudos.

- Contínua/Processual – Os alunos serão avaliados a cada unidade temática desenvolvida no decorrer do bimestre, através de exercícios, trabalhos, pesquisas ou instrumental escrito específico. As dificuldades de aprendizagem detectadas deverão ser paralelamente sanadas.

- Bimestral – Correspondente à aplicação de no mínimo mais de um instrumento que comporá a nota bimestral do aluno.

A média será 5.0 e os resultados da avaliação serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez) com intervalos de 5 (cinco) unidades, aproximando-se os décimos de acordo com critérios estabelecidos pelos professores.
         Considerando que vivemos tempos de ressignificações, de profundas mudanças de contestações fruto do processo democrático, tempos de crise na ciência e na sociedade moderna, buscar-se-á aproximar práticas de aprendizagem que estejam próximas da contingência histórica dos alunos e que contribuam para a reconstrução do atual contexto.
         A escola é um lugar político-pedagógico que contribui para a interação da diversidade cultural que a circunda e a constitui, sendo espaço de significar, de dar sentido, de produzir conhecimentos, valores e competências fundamentais para a formação humana dos que ensinam e dos que aprendem. Nesse raciocínio, o papel da avaliação deverá ser acompanhar a relação ensino-aprendizagem para possibilitar as informações necessárias para manter o diálogo entre as intervenções dos docentes e dos educandos.
         Em suma, a avaliação na E.M.E.I.F. Raimundo Pessoa deverá ser espaço de mediação, aproximação, diálogo entre as formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos. A avaliação possuirá a tarefa de se centrar na forma como o aluno aprende, sem descuidar da qualidade do que aprende, para orientar os docentes a ajustar seu fazer didático de maneira que produza desafios que se transformam em aprendizagem para os aprendentes.
         Para isso, será imperativo usar uma variedade de instrumentos, de modo contínuo, o que significa garantir uma relação lógica entre esses diversos instrumentos, buscando coerência pedagógica e didática entre eles. Entendemos que quanto mais informações tivermos sobre o objeto avaliado, mais condições teremos de compreendê-lo e tomaremos as decisões necessárias à trajetória do fazer avaliativo e ao trabalho educativo docente em sua totalidade.
           
 



XI – PROMOÇÃO / PERMANÊNCIA

A- Promoção

Ao final do 1º Ano o aluno será promovido para o 2º Ano do Ensino Fundamental quando atingir todos os objetivos propostos através dos conteúdos mínimos exigidos no respectivo ano.
Nos demais anos do Ensino Fundamental será considerado promovido o aluno que obtiver:

- média final maior ou igual a 5,0 (cinco), obtendo 20 (vinte) pontos e 18 (dezoito) por aproximação e, ainda, frequência igual ou superior a 75% em cada disciplina, separadamente. Esta média se refere à média ponderada dos 4 bimestres.

- Média final maior que 5,0 (cinco) e frequência igual ou superior a 75%.

- Média final igual ou superior a 5,0 (cinco) após estudos de recuperação final.

B- Permanência

A permanência do indivíduo só se fará para que ocorra o crescimento individual do aluno.
No Ensino Fundamental permanecerá no mesmo ano o aluno que:

- Não obtiver os 20 pontos ou 18 pontos (por aproximação), em mais de 03 (três) disciplinas, qualquer que seja a sua assiduidade.

- Não alcançar em qualquer disciplina, frequência mínima de 75%, qualquer que seja a média final.

- Obtiver média final menor que 5,0 (cinco) e frequência inferior a 75% em qualquer disciplina.
XII - RECUPERAÇÃO

A) Recuperação Bimestral

Durante o ano a recuperação será feita bimestralmente para o aluno que:

- Não obtiver média 5,0 (cinco) - será obrigatória

- Todos os alunos que desejarem fazer recuperação poderão fazê-la.

- No quarto bimestre o aluno que precisar de nota maior que 5,0 (cinco) para obter 20 pontos que são necessários para aprovação, poderá também fazer a recuperação.

As recuperações bimestrais serão sem prejuízo de aulas e cada escola organizará o seu cronograma.
A nova avaliação de aprendizagem anulará a anterior, sobretudo quando o resultado daquela for superior a esta.

B) Recuperação Final

No processo de recuperação o professor selecionará os conteúdos mínimos exigidos para o prosseguimento de estudos e trabalhará durante o tempo necessário  para que, em seguida, o aluno seja submetido a uma nova avaliação de aprendizagem.
O aluno deverá nesta avaliação obter o mínimo da média - 5,0 (cinco) - a fim de ser promovido.
As notas bimestrais ficam sem efeito.
 

 

 
XIII - CONSIDERAÇÕES FINAIS


A Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Raimundo Pessoa concebeu esta proposta percorrendo desafios e originando outros. Os primeiros estão sendo vencidos. Os demais serão constantemente avaliados para poder perceber outros desafios, a fim de estabelecer (ou não) uma nova proposta.

PPP Revista e Atualizada
Juazeiro do Norte, 1º Semestre de 2013.



MARIA DALVA PESSOA DOS SANTOS MASCARENHAS
DIRETORA ADMINISTRATIVA

ROGÉRIO PAIVA CASTRO
COORDENADOR PEDAGÓGICO

NEROLI FRAZÃO ARAÚJO

SECRETÁRIO